“As palavras não significam o que nós queremos. Elas têm significado.” Isaltimo Filho
Nos últimos anos temos sido atacados de todos os lados por grupo que tentam restaurar a Aliança Verterotestamentária, principalmente se tratando do culto que era prestado no Templo de Jerusalém ou no Tabernáculo.
Nos últimos anos temos sido atacados de todos os lados por grupo que tentam restaurar a Aliança Verterotestamentária, principalmente se tratando do culto que era prestado no Templo de Jerusalém ou no Tabernáculo.
Quantos CDs estão com o som do Shofar, em seus primeiros minutos, já ouvimos? Quantas igrejas têm um ARCA DO CONCERTO dentro de seus templos ou mesmo a MENORAH?
O Sábio João Alexandre já disse em sua música “...Reconstruindo o que Jesus derrubou Re-costurando o véu que a cruz já rasgou Ressuscitando a lei pisando na graça...”.
Cabe aos que se denominam lideres das IGREJAS olharem e verem o que está acontecendo.
Uma coisa que muito me entristeceu foi ver um grupo de amigos meus se denominando LEVITAS. Mas quem foram os LEVITAS? Acho que eles têm uma problema com isso... pois de tanto ouvir essa “mídia Evangélica” dizer que as pessoas que fazem quaisquer coisas na IGREJA são LEVITA, acabaram repetido.
É infelizmente, acreditamos em tudo que nos dizem... Tanto na TV quanto no Rádio e Igrejas. Não temos senso crítico. Somos a cada dia mais tapados.
Mas voltemos ao LEVITA, deixa minhas críticas para outro dia...
A HISTÓRIA DOS LEVITAS
Levi na era pré-monárquica
A tribo de Levi assume grande importância na história de Israel desde seu princípio. Em Êxodo, os personagens de Moisés e Arão são membros desta tribo, e lideram todo o povo de Israel mantido em regime de servidão no Egito, rumo à terra de Canaã. Moisés se tornou líder espiritual e legislador de toda a nação durante sua peregrinação no deserto, e teria recebido de Deus as tábuas com os Dez Mandamentos, além de instruções acerca das leis e das normas de conduta que norteariam a nação israelita pelos séculos seguintes.
Moisés também nomeou seu irmão Arão como sumo-sacerdote, e designou seus descendentes, e apenas seus descendentes, como aqueles que teriam a permissão de realizar sacrifícios e adentrar o tabernáculo, e entrar em presença à Arca da Aliança. Suas funções sacerdotais eram intransferíveis, e, segundo consta, outros que tentaram exercer as funções dos levitas foram punidos por Deus.
Quando da conquista de Canaã, a tribo de Levi foi a única a não receber parte da terra, um território específico e delimitado. Ao contrário, os levitas receberam cidades isoladas, situadas nas regiões de todas as outras tribos.
A Arca da Aliança esteve sob os cuidados dos levitas até que um ataque filisteu resultou em sua captura. Os filisteus, entretanto, permitiram que israelitas a levassem de volta, e ficou sob os cuidados dos levitas no tabernáculo da cidade de Siló até que Davi ordenou que a trouxessem para Jerusalém.
Pouco depois, apoiado pelo sacerdote levita e profeta Samuel, Saul ascendeu ao poder como primeiro rei de Israel. Guerras contínuas e derrotas enfraqueceram Saul, e após sua morte, Davi, também com o apoio de Samuel, foi coroado em seu lugar.
Davi era da tribo de Judá, e como tal, era proibido de exercer qualquer atividade sacerdotal. Entretanto, Davi aparentemente possuía habilidades proféticas, e Deus lhe teria assegurado o direito de ser rei e sacerdote de seu povo. Seu posto foi confirmado após realizar, com sucesso, um sacrifício a Deus sem a punição esperada pelos levitas. Os judeus, posteriormente, usariam este evento como justificativa para ordenar sacerdotes em meio ao seu próprio povo.
A ascensão de Davi abalou a estrutura existente, e a partir deste evento, não era mais vedado à tribo de Levi os cuidados com sacrifícios, embora tivessem mantido exclusividade nos cuidados com o Tabernáculo e com o Grande Templo, partir de então homens dentre os filhos de Israel poderiam ser levitas desde que passassem pelos rituais de purificação etc.
Quando Israel tornou-se independente de Judá, dizia-se que o novo reino era representado pelas "10 tribos do norte". As 2 tribos do sul eram Judá e Benjamim (onde ficava Jerusalém), portanto Levi deve ter sido contado como uma das 10 restantes. Entretanto, os levitas continuaram a exercer suas funções junto ao Templo, no reino de Judá. Talvez os levitas não ordenados como sacerdotes tenham se unido às demais tribos na revolta contra Jerusalém.
De qualquer forma, é nítido deste ponto em diante no relato bíblico a infrequência de menções aos levitas fora do contexto do Templo, o que pode significar que sua influência tenha sido reduzida através da concentração de poder nas mãos dos reis de Judá. Entretanto, os levitas mantiveram importância junto ao povo, e especializaram-se, criando diversas classes internas derivadas de suas funções no Templo.
Em relação a Israel, visto como são citados constantemente atos religiosos não relacionados ao culto a Yahweh (em vez disso, cultos semelhantes aos dos povos fenícios, arameus e assírios circundantes de Israel), é possível que os levitas e seus sacerdotes, assim como as leis mosaicas que defendiam, tivessem perdido muito de sua influência sobre o povo e a nobreza.
Quando Nabucodonosor, rei da Babilônia, conquistou Judá, os levitas praticamente desaparecem do relato bíblico, vindo a ser mencionados apenas quando o Templo foi reconstruído, sob o comando de Neemias. Desde o período de exílio, todos os membros da nação escolhida por Deus passaram a ser chamados judeus, devido a serem, nominalmente, membros da tribo de Judá, inclusive qualquer levita que tenha sobrevivido à invasão babilônica.
A queda dos levitas como classe sacerdotal tornou-se evidente com o surgimento de sinagogas, onde as leis e os costumes, bem como as normas de conduta de um sacerdote, eram ensinados a todos nas comunidades judaicas, e não mais exclusivas àqueles designados para tal pela Lei de Moisés.
A pessoa do Levita
Hoje se fala muito de levitas, infelizmente há muitos que não sabem o que é ser um levita, porém mesmo assim se auto denominam como tal. Para entendermos melhor a pessoa do levita vamos estudar sobre a origem deste nome.
LEVI (לֵוִי ), de acordo com a Bíblia, é o nome de um dos 12 filhos de Jacó e uma das 12 Tribos de Israel, ligado a raiz IÃWÂ significa JUNTAR , ou ainda HILLAWEH que significa UNIR. O nome HILLAWEH (LEVÍ) é da mesma família onomatopaica da palavra HALELUIA.
"Outra vez concebeu Lia, e deu à luz um filho, e disse: Agora, desta vez, se unirá mais a mim meu marido, porque lhe dei à luz três filhos; por isso, lhe chamou Levi." (Gênesis 29:34)
Os levitas começaram a se destacar entre as 12 tribos de Israel por ocasião do episódio do bezerro de ouro. Quando Moisés desceu do monte e viu o povo entregue à idolatria, encheu-se de ira e cobrou um posicionamento dos israelitas. Naquele momento, os descendentes de Levi se manifestaram para servirem somente ao Senhor (Êx 32:26). Daí em diante, os levitas se tornaram ministros de Deus. Dentre eles, alguns eram sacerdotes (família de Aarão) e os outros, seus auxiliares. Embora os sacerdotes fossem levitas, tornou-se habitual separar os dois grupos.
Então, muitas das vezes em que se fala sobre os levitas no Velho Testamento, a referência se aplica aos ajudantes dos sacerdotes. Seu serviço era cuidar do tabernáculo e de seus utensílios, inclusive carregando tudo isso durante a viagem pelo deserto (Números capítulos 3, 4, 8, 18).
Naquele tempo, os levitas não eram responsáveis pela música no tabernáculo. Afinal, não havia uma parte musical no culto estabelecido pela lei de Moisés, embora as orações e sacrifícios incluíssem o sentido de louvor, adoração e ações de graças.
Muito tempo depois, Davi inseriu a música como parte integrante do culto. Afinal, ele era músico e compositor desde a sua juventude (I Sm 16:23). Então, atribuiu a alguns levitas a responsabilidade musical. Em I Crônicas (9:14-33; 23:1-32; 25:1-7), vemos diversas atribuições dos levitas. Havia então entre eles porteiros, guardas, padeiros e também cantores e instrumentistas (II Crônicas 5:13; 34:12).
Responsabilidades com o Tabernáculo
O papel dos levitas como ministros do tabernáculo era de cooperarem na construção do tabernáculo, sob a supervisão do filho de Arão, Itamar. Nas leis preparatórias para a marcha pelo deserto, Levi foi separado por Deus, das outras tribos, e colocado sob a responsabilidade de desmanchar, transportar e erigir o tabernáculo alem de servirem como uma espécie de pára-choque para protegerem as demais tribos israelitas da indignação de Deus, que os ameaçava se despercebidamente entrassem em contato com a tenda sagrada ou com os seus móveis. (Números 1: 47-54).
Muitas vezes, os ministros de louvor e músicos evangélicos são chamados de “levitas”. Tal costume não é muito antigo, mas parece que já está se tornando tradição. No Novo Testamento não temos referência a ministros de louvor nem a instrumentistas na igreja. Jesus disse que o Pai procura adoradores (João 4:24). O ensino apostólico, por sua vez, incentiva os cristãos a prestarem culto ao Senhor, com salmos, hinos e cânticos espirituais (Ef 5:18-20; Col 3:16).
Um equívoco é imaginar que o simples fato de cantar bem ou de cantar ou fazer qualquer coisa para a obra do Senhor, com qualidade e até conseguir emocionar pessoas é o bastante ou que esta seja a missão do levita, porém as responsabilidades do Levita são muito grandes e extremamente sérias.
LEVITAS NÃO EXISTEM MAIS...
Primeiro, tentemos entender o que era um levita. Que fazia ele? “Eles preparavam os
animais a serem sacrificados, mantinham vigilância, faziam trabalhos braçais, limpavam o lugar de adoração, agiam como assistentes dos sacerdotes aarônicos. Alguns levitas aproximavam-se dos sacerdotes quanto à dignidade, mas outros eram pouco mais que escravos”
Carregar e cortar lenha, limpar o sangue dos animais, manter tudo organizado. Levita é
isso, zelador e vigilante de templo.
Isto posto, digo que nosso pessoal de culto não é levita. Este se ligava a um templo, ao
sacrifício de animais, ao derramamento de sangue, foram uma ordem que pertence a um contexto teológico que não mais existe, como o contexto do sacerdote do Antigo Testamento. Não há levitas hoje, nem mesmo no judaísmo!
A Todos, LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA!