terça-feira, 26 de agosto de 2008

Quem São os Levitas?


“As palavras não significam o que nós queremos. Elas têm significado.” Isaltimo Filho

Nos últimos anos temos sido atacados de todos os lados por grupo que tentam restaurar a Aliança Verterotestamentária, principalmente se tratando do culto que era prestado no Templo de Jerusalém ou no Tabernáculo.


Quantos CDs estão com o som do Shofar, em seus primeiros minutos, já ouvimos? Quantas igrejas têm um ARCA DO CONCERTO dentro de seus templos ou mesmo a MENORAH?


O Sábio João Alexandre já disse em sua música “...Reconstruindo o que Jesus derrubou Re-costurando o véu que a cruz já rasgou Ressuscitando a lei pisando na graça...”.


Cabe aos que se denominam lideres das IGREJAS olharem e verem o que está acontecendo.
Uma coisa que muito me entristeceu foi ver um grupo de amigos meus se denominando LEVITAS. Mas quem foram os LEVITAS? Acho que eles têm uma problema com isso... pois de tanto ouvir essa “mídia Evangélica” dizer que as pessoas que fazem quaisquer coisas na IGREJA são LEVITA, acabaram repetido.


É infelizmente, acreditamos em tudo que nos dizem... Tanto na TV quanto no Rádio e Igrejas. Não temos senso crítico. Somos a cada dia mais tapados.


Mas voltemos ao LEVITA, deixa minhas críticas para outro dia...


A HISTÓRIA DOS LEVITAS


Levi na era pré-monárquica


A tribo de Levi assume grande importância na história de Israel desde seu princípio. Em Êxodo, os personagens de Moisés e Arão são membros desta tribo, e lideram todo o povo de Israel mantido em regime de servidão no Egito, rumo à terra de Canaã. Moisés se tornou líder espiritual e legislador de toda a nação durante sua peregrinação no deserto, e teria recebido de Deus as tábuas com os Dez Mandamentos, além de instruções acerca das leis e das normas de conduta que norteariam a nação israelita pelos séculos seguintes.


Moisés também nomeou seu irmão Arão como sumo-sacerdote, e designou seus descendentes, e apenas seus descendentes, como aqueles que teriam a permissão de realizar sacrifícios e adentrar o tabernáculo, e entrar em presença à Arca da Aliança. Suas funções sacerdotais eram intransferíveis, e, segundo consta, outros que tentaram exercer as funções dos levitas foram punidos por Deus.


Quando da conquista de Canaã, a tribo de Levi foi a única a não receber parte da terra, um território específico e delimitado. Ao contrário, os levitas receberam cidades isoladas, situadas nas regiões de todas as outras tribos.


A Arca da Aliança esteve sob os cuidados dos levitas até que um ataque filisteu resultou em sua captura. Os filisteus, entretanto, permitiram que israelitas a levassem de volta, e ficou sob os cuidados dos levitas no tabernáculo da cidade de Siló até que Davi ordenou que a trouxessem para Jerusalém.


Período monárquico, intervenção de Davi


Pouco depois, apoiado pelo sacerdote levita e profeta Samuel, Saul ascendeu ao poder como primeiro rei de Israel. Guerras contínuas e derrotas enfraqueceram Saul, e após sua morte, Davi, também com o apoio de Samuel, foi coroado em seu lugar.


Davi era da tribo de Judá, e como tal, era proibido de exercer qualquer atividade sacerdotal. Entretanto, Davi aparentemente possuía habilidades proféticas, e Deus lhe teria assegurado o direito de ser rei e sacerdote de seu povo. Seu posto foi confirmado após realizar, com sucesso, um sacrifício a Deus sem a punição esperada pelos levitas. Os judeus, posteriormente, usariam este evento como justificativa para ordenar sacerdotes em meio ao seu próprio povo.


A ascensão de Davi abalou a estrutura existente, e a partir deste evento, não era mais vedado à tribo de Levi os cuidados com sacrifícios, embora tivessem mantido exclusividade nos cuidados com o Tabernáculo e com o Grande Templo, partir de então homens dentre os filhos de Israel poderiam ser levitas desde que passassem pelos rituais de purificação etc.


Levi e a divisão do reino


Quando Israel tornou-se independente de Judá, dizia-se que o novo reino era representado pelas "10 tribos do norte". As 2 tribos do sul eram Judá e Benjamim (onde ficava Jerusalém), portanto Levi deve ter sido contado como uma das 10 restantes. Entretanto, os levitas continuaram a exercer suas funções junto ao Templo, no reino de Judá. Talvez os levitas não ordenados como sacerdotes tenham se unido às demais tribos na revolta contra Jerusalém.


O declínio dos levitas


De qualquer forma, é nítido deste ponto em diante no relato bíblico a infrequência de menções aos levitas fora do contexto do Templo, o que pode significar que sua influência tenha sido reduzida através da concentração de poder nas mãos dos reis de Judá. Entretanto, os levitas mantiveram importância junto ao povo, e especializaram-se, criando diversas classes internas derivadas de suas funções no Templo.


Em relação a Israel, visto como são citados constantemente atos religiosos não relacionados ao culto a Yahweh (em vez disso, cultos semelhantes aos dos povos fenícios, arameus e assírios circundantes de Israel), é possível que os levitas e seus sacerdotes, assim como as leis mosaicas que defendiam, tivessem perdido muito de sua influência sobre o povo e a nobreza.


Quando Nabucodonosor, rei da Babilônia, conquistou Judá, os levitas praticamente desaparecem do relato bíblico, vindo a ser mencionados apenas quando o Templo foi reconstruído, sob o comando de Neemias. Desde o período de exílio, todos os membros da nação escolhida por Deus passaram a ser chamados judeus, devido a serem, nominalmente, membros da tribo de Judá, inclusive qualquer levita que tenha sobrevivido à invasão babilônica.


A queda dos levitas como classe sacerdotal tornou-se evidente com o surgimento de sinagogas, onde as leis e os costumes, bem como as normas de conduta de um sacerdote, eram ensinados a todos nas comunidades judaicas, e não mais exclusivas àqueles designados para tal pela Lei de Moisés.


A pessoa do Levita


Hoje se fala muito de levitas, infelizmente há muitos que não sabem o que é ser um levita, porém mesmo assim se auto denominam como tal. Para entendermos melhor a pessoa do levita vamos estudar sobre a origem deste nome.


LEVI (לֵוִי ), de acordo com a Bíblia, é o nome de um dos 12 filhos de Jacó e uma das 12 Tribos de Israel, ligado a raiz IÃWÂ significa JUNTAR , ou ainda HILLAWEH que significa UNIR. O nome HILLAWEH (LEVÍ) é da mesma família onomatopaica da palavra HALELUIA.


"Outra vez concebeu Lia, e deu à luz um filho, e disse: Agora, desta vez, se unirá mais a mim meu marido, porque lhe dei à luz três filhos; por isso, lhe chamou Levi." (Gênesis 29:34)


Os levitas começaram a se destacar entre as 12 tribos de Israel por ocasião do episódio do bezerro de ouro. Quando Moisés desceu do monte e viu o povo entregue à idolatria, encheu-se de ira e cobrou um posicionamento dos israelitas. Naquele momento, os descendentes de Levi se manifestaram para servirem somente ao Senhor (Êx 32:26). Daí em diante, os levitas se tornaram ministros de Deus. Dentre eles, alguns eram sacerdotes (família de Aarão) e os outros, seus auxiliares. Embora os sacerdotes fossem levitas, tornou-se habitual separar os dois grupos.

Então, muitas das vezes em que se fala sobre os levitas no Velho Testamento, a referência se aplica aos ajudantes dos sacerdotes. Seu serviço era cuidar do tabernáculo e de seus utensílios, inclusive carregando tudo isso durante a viagem pelo deserto (Números capítulos 3, 4, 8, 18).


Naquele tempo, os levitas não eram responsáveis pela música no tabernáculo. Afinal, não havia uma parte musical no culto estabelecido pela lei de Moisés, embora as orações e sacrifícios incluíssem o sentido de louvor, adoração e ações de graças.


Muito tempo depois, Davi inseriu a música como parte integrante do culto. Afinal, ele era músico e compositor desde a sua juventude (I Sm 16:23). Então, atribuiu a alguns levitas a responsabilidade musical. Em I Crônicas (9:14-33; 23:1-32; 25:1-7), vemos diversas atribuições dos levitas. Havia então entre eles porteiros, guardas, padeiros e também cantores e instrumentistas (II Crônicas 5:13; 34:12).


Responsabilidades com o Tabernáculo


O papel dos levitas como ministros do tabernáculo era de cooperarem na construção do tabernáculo, sob a supervisão do filho de Arão, Itamar. Nas leis preparatórias para a marcha pelo deserto, Levi foi separado por Deus, das outras tribos, e colocado sob a responsabilidade de desmanchar, transportar e erigir o tabernáculo alem de servirem como uma espécie de pára-choque para protegerem as demais tribos israelitas da indignação de Deus, que os ameaçava se despercebidamente entrassem em contato com a tenda sagrada ou com os seus móveis. (Números 1: 47-54).


Muitas vezes, os ministros de louvor e músicos evangélicos são chamados de “levitas”. Tal costume não é muito antigo, mas parece que já está se tornando tradição. No Novo Testamento não temos referência a ministros de louvor nem a instrumentistas na igreja. Jesus disse que o Pai procura adoradores (João 4:24). O ensino apostólico, por sua vez, incentiva os cristãos a prestarem culto ao Senhor, com salmos, hinos e cânticos espirituais (Ef 5:18-20; Col 3:16).
Um equívoco é imaginar que o simples fato de cantar bem ou de cantar ou fazer qualquer coisa para a obra do Senhor, com qualidade e até conseguir emocionar pessoas é o bastante ou que esta seja a missão do levita, porém as responsabilidades do Levita são muito grandes e extremamente sérias.


LEVITAS NÃO EXISTEM MAIS...


Primeiro, tentemos entender o que era um levita. Que fazia ele? “Eles preparavam os
animais a serem sacrificados, mantinham vigilância, faziam trabalhos braçais, limpavam o lugar de adoração, agiam como assistentes dos sacerdotes aarônicos. Alguns levitas aproximavam-se dos sacerdotes quanto à dignidade, mas outros eram pouco mais que escravos”
Carregar e cortar lenha, limpar o sangue dos animais, manter tudo organizado. Levita é
isso, zelador e vigilante de templo.


Isto posto, digo que nosso pessoal de culto não é levita. Este se ligava a um templo, ao
sacrifício de animais, ao derramamento de sangue, foram uma ordem que pertence a um contexto teológico que não mais existe, como o contexto do sacerdote do Antigo Testamento. Não há levitas hoje, nem mesmo no judaísmo!


A Todos, LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA!

sábado, 2 de agosto de 2008

Dercy Gonçalves! Porra louca mamando no seio de Abraão


Por Joevan de Mattos Caitano (Joeblack)



Sábado dia 19 de julho de 2008 morreu Dercy Gonçalves. Como relatava as antigas mitologias gregas, o universo é um Deus que gera e depois engole os seus próprios filhos. Edgar Morin assinalava que a natureza é mãe e assassina ao mesmo tempo. Ela se foi, mas ficou a história que ela construiu com muita luta, determinação e humor para dar e vender. Nosso povo é muito sofrido, fudido desde a colonização portuguesa, por isso, precisa (va) (rá) de alguém engraçada como ela para aliviar um pouco nossas dores, pois o riso faz a vida se tornar mais linda mais cheia de graça.


O que eu mais achava engraçado na Dercy é que ela era doida, falava o que pensava, e a galera ouvia e batia palmas. Ela verbalizou publicamente em umas de suas aparições: “Antigamente eu falava as mesmas merdas e diziam que eu era boca suja, no entanto, hoje eu falo as mesmas coisas e as pessoas me aplaudem e diz que o que falo é CULTURA”. Lembrei-me de uma das aulas de filosofia sobre Deleuze, em que o professor Roberto Machado mencionou sobre esse fenômeno que são as fases da nossa vida e a mutação do modo de pensar das pessoas. Hoje a gente pensa de um jeito, amanhã a gente está pensando de outro. O que era profano se torna sagrado, e vice-versa. Até a idéia da imutabilidade (perfeição) de Deus que o cristianismo copiou de Platão e Aristóteles, é questionável. A nossa mente muda e consequentemente, a nossa perspectiva e prospectiva sobre Deus também vai mudando e a gente nem percebe, e quando percebemos, já estamos no jogo do devir. A “essência” de Deus depende ponto de vista do observador. “Observamos e somos observados o tempo todo, recebemos inúmeras influências de caráter multidirecional”, afirmou a pianista e professora Stella Júnia em um de seus concertos. Somos marionetes da mutabilidade. Deus é burro de carga das mutações (se liga). Somos vítimas dos encontros revolucionários, e feliz é aquele que se depara (rou) com esses encontros (como o apóstolo São Paulo que teve um encontro com Deus, Nietzsche mudou o rumo e pirou quando leu o O MUNDO COMO VONTADE DE REPRESENTAÇÃO de Schopenhauer, e outros).


Dercy sabia dessa força mutante das coisas, das mentes, e não se intimidou, mostrou suas várias caras, ela como todos nós, somos uma coisa e outra como escreveu Carl Jung (persona, sombra, anima, animus, self). Somos machos e fêmeas, somos divinos e diabólicos, possuímos ferocidade e ternura, somos papai noel e pitbull dependendo da situação.


Em Dercy, o que fez a grande diferença foi sua principal marca: A PERSONALIDADE. Virou um celebridade, respeitada por todas, com um senso de humor singular. Mulher pobre, mas que ralou muito na vida, e foi velada num palácio. Isso foi possível graças a determinação, perseverança, dedicação, pois acreditava em si mesma e nas palavras do mártir Jesus. Ela ouvia diariamente as palavras de sua mente dizendo: SEM MIM (amor a si mesmo), NADA PODEIS FAZER (SE VOCÊ NÃO ACREDITAR EM VOCÊ MESMO NADA PODEIS FAZER. PARA QUE OS OUTROS ACREDITEM EM VOCÊ, É PRECISO QUE VOCÊ ACREDITE EM SI MESMO. Se liga! Se você acreditar em você mesmo, até Deus pode acreditar em você.


O que mais me chamava a atenção na Dercy era a força da sua personalidade-singularidade. Personalidade-singularidade é algo que você tem e que você pode inserir (é uma marca), que vai se propagando e ganhando força e confiança com o passar do tempo. É preciso coragem para assumir a responsabilidade. Tenho um monte de amigos super inteligentes, talentosos, e que até tem condições de vida muito melhores do que a Dercy no inicio de sua vida, porém esses amigos são frouxos, medrosos, não pensam pra frente, não se arriscam na vida, se esquecem que a vida é perigosa, enfim não querem ser UM CARA DE CARA PRÁ VIDA. Me dá vontade de mandar eles tomarem NAQUELE LUGAR como a Dercy fez várias vezes nos palcos. Mas como aquele lugar é também lugar de prazer (graças a divina próstata), alguns amigos meus irão adorar que eu mande-os tomar LÁ. Tenho amigos que são viados e sabem que o caralho é bom, entretanto, tem medo de assumir, pois temem serem condenados por Deus, pela igreja, pela sociedade, diabo, etc. Eu sempre falo, estamos no século 21, e nenhuma condenação há para aqueles que estão em Cristo Jesus (um dos caras que mais se arriscou em prol dos discriminados pela idéia de pecado mitológico sacerdotal). Morreu na cruz porque era contra a idéia de pecado (manipulação, inserção de culpa e medo dos mais fracos) Que tal dá uma lida no ANTICRISTO de Nietzsche? Vida de santidade é vida de autenticidade, portanto, seja você mesmo e não se esqueça que O SER PRECISA SER. Pensei em até recomendar a leitura de SER E TEMPO (Sein und Zeit) de Heidegger, mas desisti, acho que muitos não vão entender porra nenhuma dessa obra sobre o sentido do ser. É preciso tempo para amadurecer a mente e coragem para encarar esse tijolo monumental.


Eu, e um montão de filhos (as) de pastores, crescemos ouvindo que precisamos ser exemplos, temos que dar bom testemunho, ter uma vida santa, relacionamento padrão, etc. Isso é puro discurso de castração, carga pesada e ridícula para com um ser humano. O maior exemplo, o maior testemunho, a verdadeira santidade e vida com Deus, consiste, em exercemos nossa singularidade, nossa subjetividade, nosso jeito de ser. Não devemos estar preocupados se somos filhos de pastores (a) ou de advogados, dentistas, ginecologistas, etc, aliás, não tivemos culpa de nascer fruto de um transa entre um pastor e outra mulher. Viemos ao mundo e estamos ai, para caminharmos do nosso jeito, fazendo a diferença do nosso jeito. Somos diferentes não porque somos melhores do que os outros, mas porque somos únicos. Somos luz e trevas, temos várias vidas em uma, algumas em maior atividade, outras estão adormecidas à espera de uma erupção.
Eu já assumi há 2 anos atrás que sou ser humano, e sou MERDA E MEGA, sou tudo e nada como acentuava Pascal. Às vezes sou músico, às vezes metido a teólogo, filosófo, poeta, compositor, arranjador, (arranjo encrencas de vezes em quando), herege, curto ouvir Varèse (as vezes), um teólogo batista me chamou de vaga-lume e de curioso, pois gosto de fuçar para ver o que há debaixo das pedras. Adorei ser chamado de JOEVAGALUME. Por isso ressalto que ainda há vagas para aqueles que desejam se arriscar e investigar mais. A morte está tão próxima, por isso não devemos temer a vida escreveu Nietzsche. Há vagas para aqueles que gostam de pecar. Por isso assumi que sou JOE HAMARTIANO. Adoro acertar e errar e não to nem aí para o que pensam de mim. FODAM-SE. Sou uma coisa e outra, mas procuro no fundo no fundo ser apenas JOE e suas variantes: BLACK, SABUGÓIDE, KAMASUTRIANO, BATISTA, ADVENTISTA que adora carne de porco e sabugar no sábado, PENTECOSTAL que estuda muitas línguas mas fala joiês, STBSBniano, UFRJniano, berliniano, PRESBITERIANO, presbítero júnior, etc...


Independente da maneira como se fala, do estilo de comunicação de cada um, o mais importante é a pureza e a personalidade de cada um. Como dizia Gandhi: quanto mais puro o coração, mais perto ele estará de Deus. Jesus exaltou a fenomenologia da pureza infantil ao dizer: Adultos, marmanjos! Se vocês não voltarem a serem crianças, não entrarão no reino de Deus, mas vão bater com a cara na porta. A criança impõe seriedade enquanto brinca, ou seja, ela brinca com seriedade. Todo bom bate papo deve conjugar uma porção de seriedade e uma pitada de sacanagem. Todo sujeito que almeja servir a Deus, deve buscar a santidade e aquela unção da malandragem. Deve ser santo e safado, tímido e ousado, não tem como fugir dessa realidade, pois o reino de Deus também contém HAMARTIA e diversão também. Nesse reino do SAGRADO há dores e prazeres terrestres (carnais de preferência com direito a pele com pele, olho no olho e em outras coisas também) porque não conheço os prazeres de Júpiter nem de Saturno, nem tampouco os tesões de outras galáxias, nem de outros universos ..se é que existe essa possibilidade (teoria dos pluri-universos). Todo o prazer e dor do homem é também prazer e dor de Deus. Aconselho uma leitura prazerosa de ARQUEOLOGIA DOS PRAZERES de Fernando Santoro (Prof UFRJ).


Como fiz aconselhamento pastoral com um poeta sinistrasso, aconselho também a analisarem tudo e reter o que é bom como dizia São Paulo, sempre lembrando que o que é bom e ruim é de cunho subjetivo podendo ser coletivo também (onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome =concordância/foco, eu o bem/bom, estarei presente de forma obcessiva e o mal/mau de forma recessiva, ou vice-versa dependendo do grupo); aconselho a pensar e repensar tudo o que você diz, seus efeitos e desdobramentos, exceto se você tiver a habilidade de premeditar e visualisar os efeitos antecipadamente, como é o caso de algumas mentes iluminadas. Dercy era querida e iluminada, por isso creio que pelo excesso de simpatia, personalidade, carisma e de conquistas com muito suor, ela esteja numa hora dessas sendo aclamada e condecorada pelos humoristas celestiais. Deve estar no seio de Abraão...se deixar ela mama mesmo, com boca “suja” e tudo (tem cacife pra isso)... E “(D)deus” não poderá fazer nada...Deus não vai bater em mulher em pleno século ..não é bobo ... (não é mais machista como o Deus da Bíblia).
outros artigos vc encontra aki nesse blog “sagrado”.


Em postagens mais antigas (2006, 2007) encontrarás:
O DIABO É BOM DEMAIS/ ADORAÇÃO É CACHORRADA/ SACRIFÍCIO DE LOUVOR OU DE TERROR? e outros


Leia Mais textos de Joe em seu blog: joevancaitano.blogspot.com


Ah, também agradeço por ser citado em um de seus textos.


Parabéns Joevan pela liberdade que você tem!


A todos, Liberdade de Consciência!